cimeira agricola

Lisboa recebe no próximo dia 29 de outubro, a Cimeira Nacional da Inovação na Agricultura.  

Este evento, é uma iniciativa conjunta do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural (MAFDR), da Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) / Rede Rural Nacional (RRN), do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), da INOVISA em colaboração com a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), a Agência Nacional de Inovação (ANI) e o APMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.

De acordo com a Parceria Europeia de Inovação para a Produtividade e Sustentabilidade Agrícolas (PEI-AGRI), a execução de projetos inovadores assenta na criação de Grupos Operacionais (GO) que reúnam agricultores, investigadores, associações e empresas dos setores agrícola, agro-alimentar e florestal e outras partes interessadas. 

Sabia que, os GO?

  • são parcerias constituídas por entidades de natureza pública ou privada;
  • têm como finalidade ligar a investigação realizada na área agrícola à prática de campo;
  • pretendem responder a problemas concretos ou oportunidades que se coloquem à produção;
  • têm em vista a produtividade e sustentabilidade agrícolas.

Nesta Cimeira, pretendem reunir-se todos os parceiros de projetos dos GO, bem como de outros projetos de inovação, tendo como principais objetivos:

  • potenciar sinergias entre equipas e a rede de networking entre parceiros quer dos GO quer de outros projetos (H2020, FCT, PT 2020, LIFE, …), que trabalham temas de comum interesse, dando ênfase às seguintes questões:
    • o que já está feito?
    • o que falta fazer?
    • discutir e contribuir para a Agenda do MAFDR para a Inovação.
  • promover o intercâmbio de boas práticas;
  • identificar desafios comuns e explorar potenciais soluções;
  • mostrar linhas orientadoras para a inovação do setor no futuro.

Haverá ainda espaço para a “Atribuição do Prémio da Inovação – Caixa Agrícola”, a Mostra de start-ups – PT e a Apresentação dos Centros de Competências.

Durante a Cimeira Nacional da Inovação na Agricultura, o MAFDR divulgará todos os projetos dos GO aprovados em Portugal, agrupados por 5 setores principais:

  1. Horticultura e Fruticultura
  2. Viticultura e Olivicultura
  3. Cereais e Leguminosas
  4. Produção Animal
  5. Florestas

recorrendo quer a apresentações orais, vulgo pitch, que terão a duração de 3 minutos quer a pósteres.

Tendo em conta o setor cerealífero e a indústria que lhe está associada, os trigos duros são usados essencialmente para a produção de sêmolas e massas alimentícias.

Assim, um dos GO presentes tem-se dedicado ao estudo da “Valorização de trigo duro de qualidade superior para o fabrico de massas alimentícias”, de modo a obter matéria prima de qualidade para que o produto final seja de excelência.

massas

Sabia que?

 

  • este GO seleciona, identifica e testa variedades de trigo duro, que sejam não só melhores opções agronómicas, mas que satisfaçam também os requisitos da indústria;
  • com os estudos deste Grupo, pretende-se aumentar áreas e produções, substituindo as importações por produção nacional.

Fique a par do trabalho deste Grupo Operacional, através do site: https://valorizacaotrigoduro.pt/

Ajude-nos a divulgar o que de melhor se faz em Portugal, em termos agrícolas!

 

massa portuguesa

Um sonho antigo dos produtores de cereais do Alentejo foi concretizado, com o apoio da Nacional, uma reconhecida marca portuguesa de massas alimentícias.

Consciente da qualidade do trigo duro proveniente das searas de Brinches, Beja, Beringel, Ferreira do Alentejo e Elvas, esta marca que já conta com 165 anos de história, produziu uma edição limitada de cerca de 500 toneladas de pacotes de massa, em dois formato distintos: linguine e gemelli, com a sub-marca ‘Alentejo’.

Este projeto, que está carregado de simbolismo e que se quer diferenciador, incorpora mais uma novidade pois a massa será produzida em molde de bronze, o que lhe confere uma rugosidade e caraterísticas únicas.
esparguetemassa tortelini
Esta aposta da Nacional, reflete uma ligação de proximidade que se quer cada vez maior, entre os produtores de cereais do Alentejo e a indústria, e que só foi possível graças ao esforço conjunto de várias entidades ligadas quer à produção quer à investigação, onde se destacam para além da Cerealis – empresa que detém a marca Nacional:

  • a CERSUL – Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul, S.A.;
  • a ANPOC – Associação Nacional de Produtores de Cereais;
  • o IPBeja/ESA – Instituto Politécnico de Beja/Escola Superior Agrária;
  • o INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária;
  • a Cooperativa Agrícola de Beja e Brinches;
  • a Cooperativa Agrícola de Beringel;
  • a Globalqueva;
  • a Procereais;

De modo a garantir-se a qualidade a que a marca Nacional se impõe, a rastreabilidade deste produto final, foi assegurada pela Certis, Lda., um organismo independente de controle.

Sabia que?

  • segundo o INE, a área semeada de cereais tem diminuído desde há cinco anos a esta parte?
  • prevê-se que na campanha deste ano, se atinja um mínimo histórico de 121 mil hectares, a menor área dos últimos cem anos (desde que existem registos sistemáticos)?

Face aos dados anteriores, em que a produção de cereais em Portugal tem vindo a decrescer, esta parceria com a Cerealis*, um dos mais importantes grupos agroalimentares portugueses, mostra-se essencial para o reconhecimento deste setor, e um estímulo particular para o Alentejo, o maior produtor de cereais do país.

* Este grupo transforma anualmente mais de 440 mil toneladas de cereais, sendo os seus produtos comercializados nos 5 continentes.

O Grupo, que é líder nas massas alimentícias e nas farinhas industriais, também está presente no mercado com farinhas para usos culinários, cereais de pequeno almoço e bolachas. Milaneza, Nacional e Harmonia, são três das principais marcas que a Cerealis coloca à disposição do consumidor.

O primeiro passo está dado!

Cabe agora também aos consumidores estarem atentos a estes novos produtos, que promovem e acrescentam valor, ao que de melhor se faz no nosso país.

Nós já experimentamos…

Do que está à espera?