Bem sabemos que as massas é aquele produto que não pode faltar na sua dispensa – não julgamos, nas nossa também não! A verdade é que este é um produto muito versátil o que faz com que a sua utilização seja bastante simples e consensual quanto ao gosto de quem a come. Poucas são as pessoas que não gostam de massas como acompanhamento.

Ainda assim, este produto, com o passar dos anos deixou de ser visto apenas como um alimento de acompanhamento e passou a ser o rei dos pratos. Cada vez mais, multiplicam-se as ofertas alimentares que dão destaque a este alimento.

Contudo, apesar de ser um produto tão famoso, o seu processo de produção ainda não é muito conhecido. E é isso que lhe queremos dar a conhecer neste artigo. 

Em primeiro lugar é importante que entenda que existem dois tipos de trigo, que servem diferentes propósitos, sendo eles:

  • Os trigos moles são mais usados para a indústria da moagem e panificação (em bolachas, tostas, cereais de pequeno almoço ou produtos de pastelaria);
  • Os trigos duros são usados essencialmente para a produção de sêmolas (por ex: para couscous ou boulgour) e massas alimentícias.

É do trigo duro, essencialmente que vamos falar hoje. Não fosse ele o mais comum para a produção de massas alimentares.

O processo de produção

Para conhecermos o processo de produção dividimos esta introdução em 3 importantes grupos:

  • O trigo – a verdadeira matéria prima;
  • A água – Que para o processo de produção precisa de obedecer a vários critérios tais como:
    • A água precisa de ser potável e rigorosamente controlada (sujeita a testes);
    • O seu pH deve estar em torno dos 7,8;
    • A água não pode ter qualquer tipo de sabor;
    • O seu aspeto precisa de ser visualmente transparente;
  • Dependendo da massa que será produzida, podem ser necessários outros ingredientes:
    • Ovos desidratados;
    • Extrato de pó de diversos vegetais: espinafres, cenoura, beterraba (etc) – uma vez que é isto que permite que vejamos massas coloridas nas superfícies comerciais;
    • Vitaminas;
    • Fibras;
    • Entre muitos outros, tendo em conta a especificidade do alimento que estamos a desenvolver;

Para que tenha uma ideia todo o processo de produção tem cerca de treze fases, desde que a matéria-prima entra nas fábricas até ao momento que chega às superfícies comerciais. Durante o processo, passamos por diversas fases, como comprova a imagem que se segue. É em todo este processo, que a matéria-prima (trigo) é tratado, e misturado com outros ingredientes para que se obtenha o alimento final. É apenas após o processos de amassagem do produto, mistura com outros ingredientes e extorsão, que o alimento é moldado e cortado tendo em conta as formas que as marcas desejam vender.

(Fonte: E-book massas alimentícias)

Ainda no processo de produção, existem uma serie de controlos de qualidade que são tidos em atenção. E claro, controlados criteriosamente por equipas altamente competentes e especializadas em higiene e segurança alimentar.

Ainda assim, apostamos que já se perguntou diversas vezes: como é que as massas conseguem, na sua maioria, ter uma validade tão grande?

As massas são sujeitas a um tratamento térmico que faz com que seja reduzida drasticamente a carga microbiana. Neste tratamento térmico acontece ainda a inativação das enzimas – sendo isto essencialmente que provoca o prazo de validade alargado.

Quando o assunto é a massa seca, um passo extremamente importante é a extração de água. Isto vai permitir que a taxa de humidade seja residual – próxima da humidade natural da matéria-prima. Isto faz com que as características da massa não sejam alteradas em ambientes ditos normais.

A embalagem é ainda pensada de forma muito mais estratégica do que apenas tendo em conta questões estéticas. A embalagem tem como objetivo primordial proteger as massas alimentícias de contaminações e danos físicos durante todo o trajeto até ao consumo final.

Estas são apenas algumas das curiosidades do processo de produção de massas alimentícias. Já conhecia este processo?